Depois da orgia que ocorreu no chalé em Cianorte, no Carnaval, chegamos em casa. A Thaís, minha madrasta, que tinha ido com a Ana e seu irmão, Carlos, para a praia estava em casa. Cla e Risse também estavam. Descarregamos as coisas e ficamos conversando sobre o que ocorreu na chalé, sem dizer da parte de ficarmos “pelados” e da “orgia” que rolou. Tivemos que ocultar e só falamos coisas pontuais.
No outro dia a Nathy volta para a sua casa, e a Risse veio falar comigo:
– Quero saber o que aconteceu realmente!
Eu: – Saber o que?
Risse: – Do que aconteceu realmente nesse chalé!
Eu: – Aconteceu o que eu te disse!
Risse: – Paulo, eu sei de tudo. A Cla me falou o que estava acontecendo com vocês, principalmente a relação com a Nathy!
Eu: – Contou o que basicamente?
Risse: – Quer que eu comece por onde? Drogas, Nathy, ménage, Thaís, Carlos ou Ana?
Eu: – Puta que o pariu.
E eu dou um grito do meu quarto:
– Claraaaaaaaaaaaaaaaa
E poucos segundos depois ela entra em meu quarto. E continuo:
– Que caralhos você falou para a Risse o que fizemos?
Cla: – Ué, eu tive que contar. Ela não parava de falar da Thaís viajando com o Carlos e a Dani.
Eu: – Mas você contou tudo?
Cla: – Sim, e ela tinha me prometido que não contaria para ninguém.
Risse: – É que o Paulo fez coisas além do que falou em Cianorte. Tem caroço nesse angú aí.
Eu: – Cla, espero que ela tenha dito que a gente transava também, né? E ficamos assim por uns 2 anos.
Cla: – Como assim? Você também, Risse?
Risse: – Bem, é… Nem sei como falar, aconteceu…
Cla: – E porque você não me disse? Contei tudo!
Risse: – Eu conto tudo se o Paulo me dizer o que aconteceu!
Cla: – Paulo, conta tudo para ela de uma vez logo.
Eu: – Tá, tá. Aconteceu de tudo lá, ué! E é isso mesmo que você está pensando!
Cla: – O que? Traiu a Nathy?
Eu: – Orgia. De tudo, troca de casais, grupal e até sexo com a Feh e o Léo no mesmo ambiente!
Risse: – Não disse, não disse que ele estava escondendo o jogo!
Cla: – E a Nathy?
Eu: – Também participou.
Cla: – E o Anderson? Também?
Eu: – Também.
Risse: – Não disse Cla. E eu que tenho filho sou a vagabunda da família…
Cla: – Risse, quieta. Ninguém está te julgando. Falando em julgamento, o que aconteceu entre você e o Paulo?
Risse: – Bem, aconteceu a mesma coisa que você Cla. A única diferença é que eu tive um caso com o Léo estando com o Paulo.
Cla: – Como assim? Com o Léo?
Risse: – Sim, e ele com a Fernanda, nossa prima.
Cla: – Puta que o pariu. Gente, vocês sabem a dimensão que isso tomou? A família inteira está envolvida. Se isso escapar, esquece tios, avôs, parentes mais distantes, amigos…
Risse: – Sim, por isso que nunca falamos para ninguém. E é por isso que não falei para você.
Cla: – Bom, não dá para voltar atrás. Precisamos colocar uma pedra nesse nosso passado, e começar tudo de novo. Essa é a última conversa sobre esse assunto. Eu e o Paulo paramos de nos relacionar. Então daqui para frente apenas irmãos, ok?
E a gente concorda. No final de semana, o Alberto descobre que eu e o Léo transamos com a Tammy. Ele ficou muito revoltado e queria até bater na gente. A Fernanda brigou com ele, pois ela tinha 19 anos e ela que procurou, ninguém foi encher o saco dela a obrigando. Ele não gostou no que ouviu e terminou. Nessa mesma semana, em uma conversa pelo WhatsApp, o Carlos me fala que está feliz e que estava pronto em falar para a mãe dele sobre o relacionamento que estava com a nossa madrasta. Fiquei meio assim, pois seria uma briga enorme na família, conhecendo a minha tia.
E começa a pandemia, tudo fecha. Eu começo a trabalhar de casa como a Cla e a Thaís. Risse, continuava desempregada por causa do seu filho. Depois da nossa festinha em Cianorte não falei mais com o Léo ou com a Feh. Não sabia como abordar eles. O meu relacionamento com Nathy, e que estava bem estranho, começa a ruir de vez. Ela queria ficar em casa na pandemia e eu não quis. E as brigas começaram a ter uma certa rotina, até eu descobrir que ela estava saindo com a sua ex-namorada escondida. No dia da briga por telefone, ela joga na minha cara:
– Eu nunca quis ficar com você, eu tinha interesse em suas irmãs.
Aquilo me fez muito mal, na qual a decisão de terminar era a mais sensata. Mas ela não ficou satisfeita em falar apenas isso… Como ela conhecia a mãe e o pai do Léo e da Feh, fez questão de ir lá e dizer que eu tinha transado com a minha própria irmã e com a Feh. E também mentiu falando que o Léo tinha transando com a sua irmã no Paraná. Meus tios proibiram de eu entrar lá, e consequentemente expulsaram o Léo de casa. Essa conversa caiu nos ouvidos dos meus outros tios, pais da Dani e do Carlos, e ficaram chocados. A sorte é que a Nathy não sabia deles.
A Cla e a Risse ficaram sabendo do que a Nathy falou e ficaram ficou muito puta, quase indo lá dar uns tapas na cara dela. Se não fosse isso, teria acontecido a porradaria. A única que ficou tranquila com a história foi a Thaís, pois ela tinha participação e já sabia do nosso caso.
Léo acabou indo para a casa, pois ele não tinha dinheiro para se manter sozinho e não queria ficar na casa da Pam. E ele dormiu no meu quarto por um período de 8 meses. Nesse intervalo estavam todo mundo juntos e depois das falas da Nathy, ninguém teve coragem de arriscar nada. Carlos que tinha pretensão de falar com seus pais sobre o relacionamento com a minha madrasta decidiu não falar por enquanto.
E maio acontece um óbito por causa do Covid: Dudu, pai do meu sobrinho, falece por complicações respiratórias. Risse fica mal por um bom tempo, pois mesmo não gostando dele, era o pai do seu filho. E isso fez aproximar a mãe de Dudu com a nossa família, pois ela queria ficar mais próximo do seu neto para lembrar do seu filho.
E era em junho. Era o ápice da pandemia, e as coisas estavam esquentando em casa. Como não tinha mais academia aberta, as meninas começaram a se exercitar na sala. E quase todo dia reparamos aquelas 3 gostosas fazendo suas séries. A gente repara também que a Risse estava voltando a ficar com o corpo sarado, como era antes da gravidez. Nesse mês, o Léo pergunta pela primeira vez se o que a Nathy falou era verdade:
– Primo, posso perguntar uma coisa.. Mas não brigue comigo!
Eu: – Já sei o que vai perguntar, manda aí!
Léo: – É verdade essa história de vocês?
Eu: – É, primo. Aconteceu mesmo.
Léo: – Putz. E o ambiente é de boa assim?
Eu: – Sim, foi passado. A vida continua. Colocamos uma pedra nesse assunto e decidimos viver como nada tivesse acontecido.
Léo: – Entendi. Obrigado por responder…
Em julho a Feh começa a nos visitar escondido, principalmente para ver o seu irmão. E a Pam volta a visitar ele em agosto. Por volta de setembro, a pandemia começa a aliviar um pouco e o Léo começa a procurar um AP para se instalar. Meus tios não querem ver mais ele, e principalmente eu. Os pais de Carlos e Ana idem. No mesmo mês tanto Carlos e Ana começam a frequentar mais a nossa casa, escondido dos pais, claro.
Quando o Carlos ia, tomava muito cuidado para o Léo não perceber do seu caso com a minha madrasta. E chega setembro. Todos nós estavámos reunido e decidimos alugar uma casa na praia para passar o final de ano, mas tinha que ser distante devido ao contagio. E todos concordam. Em novembro a Thaís, minha madrasta, diz:
– O Anderson que passar o ano novo conosco, será que ele pode vir?
Eu: – Claro. Se ele quiser ir para a praia conosco, está convidado. Fala que é um evento familiar e que todos vão!
E a Thaís o fala, na qual ele aceita o convite e fica marcado de ele vir com a Cris. E eu alertei a todos que seria um evento familiar, e seria legal todos os primos reunidos. A gente aluga por 7 dias, do dia 26/12 ao dia 02 de janeiro de 2021. Ana e Carlos deram a desculpa aos seus pais que passariam na casa de um amigo em comum e que tinha casa na praia. Feh disse que viajaria com suas amigas para esquecer de vez o seu noivado que tinha acabado no começo do ano (?).
E era novembro, e a Nathy reaparece querendo conversar. Ela fica ligando, mas a ignorava, até que a Cla atende um telefonema dela e marcar de ela vir em casa. E como a Nathy é “vida loka”, acabou indo em casa. Mas antes de entrar a Cla e a Risse bateram nela. Deram vários tapas, e até polícia deu no caso. A Nathy ameaçou que se vingaria delas.
E chega dezembro. Por volta do dia 15 a Nathy reaparece com a sua namorada nos ameaçando. Nesse dia a Cla chama a polícia e ela conseguiu uma ordem judicial para que a minha ex não atormentasse mais a gente. E ela some por um bom tempo.
E dia 21 o Anderson aparece para nos visitar. A Thaís fica muito feliz. Como não tinha muito espaço em casa, ele dorme no quarto da minha madrasta com a Cris, enquanto ela dorme no sofá. No dia 22 de dezembro, em um momento a sós, ele diz:
E como está as coisas? Vai ter festinha na praia?
Eu: – Só se você topar em comer tua irmã.
Andy: – Não mano, sai pra lá. Mas festinha não vai ter mesmo, né? Já que vai o Léo e a Feh!
Eu: – Não, mano. É festa familiar. A gente vai para curtir em família. Esquece essa parada aí.
Andy: – Ahh, tudo bem. Até a Cris perguntou. A Nathy também vai?
Eu: – Não, terminamos. Faz mais de 6 meses. Mas o Léo continua namorando com a Pam.
Andy: – Ahhh, a Pam… Saudades. Bom, então bora. Vou alertar a Cris que é familiar e vamos nos comportar.
E chega o natal: Passam apenas Cla, eu, Risse, Léo, Thaís, Andy e a esposa. Nessa confraternização a Cris não parava de me olhar. Quando retribuia o olhar, ela fazia cara de safada. Ela também fazia a mesma coisa com o Léo. Andy não tirava o olho das gêmeas. Léo também não, principalmente na Risse. Estava sentindo que poderia dar merda na praia. Nessa noite eu mandei uma mensagem por WhatsApp para o Carlos e para a Ana: – Gente, não é para fazer nada com a Thaís lá na praia. O irmão dela vai estar. Pode dar merda.
E chega dia 26, primeiro a chegar foi a Pam. Por volta das 16h chegam a Ana e o Carlos. E por ultimo a Feh. E a gente desce para a praia em 3 carros. Comigo vai a Risse, Andy e a Cris. No outro carro vai o Carlos, Ana, e a minha madrasta. E no último vão: Feh, Léo e Pam e a Cla. O meu sobrinho vai conosco, e fica na cadeirinha atrás. E a gente chega por volta da meia noite. A gente decide descansar aquela noite.
No outro dia começa a acontecer algumas coisas….