Ato 11 – A falência
O plano corria tudo bem, mas eu precisava dar um passo a maior, não sei quanto tempo meu filho ficaria vivo nas mãos deles, como eu estava envolvido nos esquemas de lavagem de dinheiro da Soraya, sabia muito bem como agir. Sentei como o cara que fazia as transações.
– Então, tem como tranferir tudo para uma conta em que eles nunca achei o dinheiro?
– Tom, tem como, mas eu precisaria de acesso as contas, não é tão fácil assim.
– Pelos computadores? Você consegue?
– Consigo, mas como vamos acessar isso ?
– Essa parte deixa comigo, esteja pronto para entrar e sair. Quero te pedir um outro favor, trocar todos os remédios da casa por placebo. Consegue ?
– Claro Tom, não tem erro, vou precisar de no mínimo uma hora.
– Sem problemas
Estava sentado organizando o próximo plano, e entra Liz
– Eii coroa, não táe devendo nada não ?
– Estou?
– Porra, me fez beijar aquele nojento, quero recompensa
– Me desculpa por isso, não te pediram se não fosse necessário
– Tá, tá, mas e agora ? O que eu ganho ?
– O que você quer ?
– Me surpreenda
– Certo, então você se arruma que vou te lavar em um lugar especial
– O que devo vestir ?
– Me surpreenda, mas venha gostosa
– Safado
Coloquei meu terno, fazia tempo que não me vestia daquela forma, e esperei Liz chegar, de repente ela entra com uma saia branca rasgada até a virilha, mostrando a perna, vestia um tomara que caia deixando a barriga a mostra e um salto alto. Estava sexy e deslumbrante.
– Oi coroa – Não respondi olhando ela
– Coroa? Perdeu alguma coisa ?
– Sim, o juízo te vendo
– Deixa de bobeira, e aí? Qual vai ser ?
– Moça – falei oferecendo o braço pra ela pegar
Saímos e levei ela em um restaurante que eu amava, não no mesmo local, podiam me reconhecer, mas a mesma franquia.
– Eu não sei o que pedir
– Posso pedir para você ?
– Faça as honras
– Garçom
– Como posso ajuda-los senhor ?
– Um Fettuccine com cogumelo paris e vinho encorpado por favor
O prato chegou e Liz ficou olhando, mexendo e soltou
– É pouca coisa né ?
Eu não contive e gargalhei
– Mas é bom
– Mas vou ficar com fome, pelo menos tem vinho, ele pode encher o copo não ?
Ela deu uma golada e cuspiu de volta no copo
– Que porra ruim coroa, prefiro sangria
– Já sei, vou pedir a conta
Sai dali e fui para a praia onde tinha uma barraquinha de cachorro quente, quando eu e Marília começamos, era lá que comíamos.
– Opa chefe ? O que vai querer?
– Desce dois por favor, completo, Completo ? – Me virei perguntando para a Liz
– Sim, de salsicha
Comemos, conversamos e rimos de tudo, passeamos pela praia, e eu olhei para ela e estava linda
– O que foi coroa ?
– Posso te beijar ?
– Pode
Foi um beijo mágico, parecia que o tempo tinha parado, voltamos para casa as pressas e naquela noite, naquela noite foi uma transa de quem se conhecia, se conectava, eu não sabia onde meu corpo terminava e o dela começava, os gemidos se misturavam, eu só tinha vivido isso com Marília. Agora revivia tudo novamente.
Acordamos e nos beijamos, mas percebi uma certa apreensão nela
– O que foi?
– Nada
– Pode me dizer
– Não é nada
– Vai fazer jogo duro ?
– Você precisa sair, não precisa ?
– Sim, preciso
– Vê se não vai morrer
– Está preocupada comigo ?
– Não, mas eu não peguei o endereço daquele cachorro quente e quero voltar
– Tá certo, vou indo
Eu entendi, ela estava se apaixonando e não sabia como lidar com esse sentimento, eu disse várias vezes que não queria nada sério, e agora estava apegado a ela e ela a mim, mas nossa diferença de idade era muito grande.
Segui para o planejado, Marcos foi apreendido com drogas plantadas, não ficaria preso, mas ficaria fora o suficiente, já Marília e Lucia vieram ao meu encontro como planejado.
As duas vendadas, separei a Lúcia da Marília, prendi ela na cama com as algemas deixando os braços esticados, empinaram a bunda, porque ela podia reconhecer meu toque, alguém começou a comer ela. E parou, eu estoquei por alguns segundos e tirei
– João Roberto ?
– Não tem João Roberto aqui não vadia – o outro cara disse.
Ele comia e depois eu metia pra deixar ela confusa, saímos sem gozar e deixamos ela lá amarrada. Na outra sala Lucia já estava pronta, encoleirada de quatro, revezamos comendo ela e batendo, marcando e sodomizando ela de tudo quanto foi jeito. Deixamos um bilhete para desamarrar a amiga que estava no quarto ao lado.
Nesse tempo o nosso amigo já tinha conseguido tudo o que podia na casa delas, o inferno estava batendo a porta delas, e eu estava assistindo de camarote.
Continua nos próximos atos…
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