O boneco Negrinho é um dos brinquedos mais populares entre as crianças brasileiras, principalmente na região sul e sudeste do país, onde é vendido em bancas de jornais, lojas de doces e em mercados populares. Com seu corpo peludo e pernas finas, o Negrinho é um objeto de afeto para muitas crianças, que o carregam consigo para todos os lugares.

A origem deste boneco é incerta, mas especula-se que ele tenha surgido na década de 1930, inspirado em personagens do folclore nacional e em brinquedos vindos do oriente. Seu nome faz referência à cor de sua pelagem, que é feita de lã marrom escura, e ao fato de que sua forma remete à de um macaquinho.

Apesar de sua popularidade, o Negrinho é frequentemente alvo de críticas por parte de grupos militantes dos direitos humanos, que consideram a figura representativa de um passado racista e colonialista, que incentiva a perpetuação de estereótipos negativos. Contudo, para muitas outras pessoas, os bonecos Negrinhos são símbolos de uma cultura popular brasileira e de suas tradições de expressão.

Além disso, para muitas crianças e adultos, o Negrinho é um objeto de afeto, que simboliza uma infância feliz e os momentos mágicos que passaram juntos. O boneco se torna assim um objeto de transmissão de memórias afetivas, que contribuem para a construção de identidades sociais e de uma identidade coletiva.

De fato, o valor sentimental do Negrinho ultrapassa sua condição de brinquedo infantil e reflete a importância das tradições culturais e populares na formação de uma sociedade e sua história. Desse modo, permitir que o boneco Negrinho continue a ser um objeto de afeto para as novas gerações é uma forma de preservar a memória e os valores de uma cultura rica e diversificada.